terça-feira, 27 de novembro de 2012

Ela subiu no telhado, a princípio teve medo, muito medo. Não medo de cair, medo de alguém a ver ali. Sentou-se e ficou observando as nuvens. Vendo como elas mudam constantemente, que só um sopro do vento pode muda-las de direção, e ficou pensando que a vida era a mesma coisa, uma nuvem, que qualquer palavra, gesto ou pessoa pode muda-la totalmente de rumo. Mas ela não gostava disso, pois nuvens eram influenciadas pelo vento. Ela gostava das cores, das cores do céu, azul, à tarde alaranjado, vermelho, roxo, amarelo. Mas as cores também eram influenciadas pelas horas. E foi pensando nas cores que um pássaro atravessou o céu. E quem era o sortudo de tudo isso, não eram as cores bonitas, nem as nuvens que assumem várias formas, mas sim o pássaro. Por poder apreciar tudo isso de tão perto, sem ser influenciado por ninguém.

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