quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Escrever.

Bateu um desespero. Agitação. Inquietação. Vontade incontrolável de me enfiar de baixo do cobertor e esperar tudo isso passar. Mas é normal, eu sei que passa. Ás vezes me bate esse desespero, essa dor no peito. É como se eu estivesse afogando. Uma vontade de fugir. Um medo terrível. Sinceramente acho que sou louca, pois não sei dizer o que é isso que sinto.
Ás vezes me bate um desespero da vida. Como se eu estivesse fazendo tudo errado. Ás vezes me dá tristeza. É como se e quisesse pular algumas partes. Como se eu quisesse ficar invisível. Como se eu quisesse voltar para o meu porto seguro. Na verdade tenho medo. O medo me assusta. Ter medo me dá calafrios. E aos poucos quando vou  admitindo, meu coração se acalma. Minha mente se aqueta. Mas mesmo assim, escrevendo, consigo sentir uma pontada de desespero na boca de meu estômago. E tenho que lutar bastante para ela não tomar conta de mim novamente, que nem alguns segundos atrás. O problema é que pensar em coisas boas não ajuda em nada. Nem pensar em você, ou em músicas, ou em livros, ou em meus ídolos. E por isso, entro em desespero mais ainda. E a única coisa que acalma meu coração, é escrevendo. Organizando minhas ideias e pensamentos. Organizando em parágrafos e transpondo meus sentimentos em palavras. Ás vezes, quando bate esse desespero, chego a pensar que é justamento por estar pensando. Acredito que estou tão a mil, que meus pensamentos se colidem um com o outro, e eu entro em pane. Acredito que muitas coisas desorganizadas formam uma bagunça que transmite ideias erradas. Por isso ás vezes tenho essas crises. E o único jeito que encontro para me livrar delas é escrevendo. Transcrevendo minha alma para o papel.
Pronto. Assim está bem melhor.
Escrevendo está melhor. Escrevendo está a calma.

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