sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Saudade.

Era de noite. Por volta das 3 da madrugada, e ela ainda não tinha dormido. Não conseguia. Fechava os olhos mas ele invadia sua mente. Abria os olhos cheios de lágrimas, e chorava em silêncio. Não importava o que ela tentasse, ele invadia sua mente. Torturava-a com suas lembranças. Torturava ela com seu cabelo loiro, e seu jeito de falar. A saudade a consumia. Consumia-a de uma forma inquietante. Ela nunca, jamais imaginou que ele faria falta. Logo ele que não era e nunca foi tão presente. Tinha tantos outros da qual eram melhores amigos, tantos outros que via e conversava todo dia, tantos outros de quem ela podia sentir saudade. Mas não, ela foi logo sentir saudade dele. Dele cujo é mais novo. Dele cujo não tem tanto assunto. Dele cujo mal conversam. Ela sentia uma falta muito grande dele, e isso a machucava, a incomodava. Ela nunca sentira isso, falta de alguém, saudade. Nunca. Se sentia que alguém estava distante, ia atras, ou simplesmente deixava ir. Mas naquela noite ela sentiu. Naquela noite ela sentiu saudade. Isso a deixava irritada. Triste. Isso a deixava triste também. E se sentia frustada por ele não entrar em nenhuma rede social. Se sentia frustada por não conversar com ele mais. Nem que seja um oi, ou o simples fato dele estar ali. Ela se sentia frustada por não saber noticias dele. Naquela noite ela chorou. Chorou por não conseguir dormir. Chorou por se sentir assim em relação a ele. Chorou pois sabia que seria difícil vê-lo novamente. Chorou pois ele fazia falta. Chorou pois sentia saudade.

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