Ela sabia que o tempo passava, mas fingia que não.
Fazia todos acreditarem que ela era uma exceção e não iria crescer.
Todos os dias em que acordava, fazia algo diferente, nunca se repetia nada, nem mesmo entrava em uma rotina.
Para todos ela sempre seria assim, criança. Ela brincava, pulava, ria, se divertia e aprontava.
Mas quando chegava em casa, se olhava no espelho, e via as marcas do tempo em sua pele. E nesses momentos ela confirmava que o tempo passava.
Passou-se anos, até que aquela menininha ficou velha.
Velha de corpo, velha de rosto, velha de idade, mas sua alma ainda era de criança.
Mas não se engane, ela era muito madura, e tinha muita experiencia. Mas ela também sabia relaxar, ela fingia que o tempo não tinha passado, e fazia exatamente as mesmas coisas quando criança, ela de divertia, ela ria, ela aprontava. Mas era seria quando precisava.
E essa menininha provou mais uma vez para todo mundo, que ela era uma exceção, e que ela seria eternamente uma criança.
Nenhum comentário:
Postar um comentário