sexta-feira, 8 de março de 2013

Paz.

Hoje acordei quieta, estranha. Uma calmaria tinha invadido meu corpo, e eu sentia que não passaria tão cedo. Não tive vontade nem de dizer bom dia. Eu estava pensativa, tentava compreender algo que ainda não existia. Fui sentar-me ao sol, e fiquei ali por longos e demorados minutos. Fiquei com os olhos fechados, sentindo o calor do sol invadir minha pele. Ouvia carros passando na rua, e o barulho do vento balançando as árvores, e me concentrei nisso por um instante. Concentrei-me na natureza, nos barulhos, nos mínimos detalhes, e esqueci dos problemas, das confusões, das tristezas, da saudade. Esqueci de tudo, esqueci do mundo. E fiquei ali, estendi o maxímo que pude dessa calmaria em mim. Decidi que queria que fosse assim, fosse assim pra sempre. Mas não durou muito tempo, até que o sol fosse encoberto pelas nuvens, e os baurulhos ficarem desregulares. Então me levantei. Mas levantei-me sabendo que seria diferente daqui para frente, que todo o meu passado fora apagado, e estava na hora de seguir em frente. Levantei-me purificada e renovada. Levantei-me com uma mente limpa, um coração inteiro e uma alma purificada. E eu sabia exatamente o que queria, eu queria paz na minha vida.

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