quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Amor.

Acredito em dois tipos de sentimentos do verbo gostar.
Acredito em amor e em paixão.
Paixão para mim é algo passageiro. É um fogo. Uma vontade. Um querer incontrolável. Uma necessidade exagerada. É quando você quer estar com a pessoa independente de qualquer coisa. É aquilo que você sente. Aquilo que te dá frio na barriga, e faz suas mãos suarem. É quando você não consegue segurar um sorriso. Paixão é algo que vem de dentro, é difícil de explicar, mas é passageiro.
Mas amor é algo diferente. Bem diferente. Acredito que amor só existe um para a vida toda. Amor é igual de mãe. Amor é aquilo que fez seus avós ficarem juntos até hoje. Acredito que amor é quando você envelhece e morre com a pessoa que ama. Mas não digo isso só fisicamente, mas sim espiritualmente e psicologicamente. Digo que amor é quando mesmo tendo passado dez, vinte, trinta, quarenta, ou até cinquenta anos, você irá se lembrar da pessoa amada. Mesmo que o destino tenha os separado, acredito que não tenha levado as lembranças e muito menos o sentimento. Acredito que amor é mesmo que passe uma vida inteira, você continuará amando a pessoa. Diferente da paixão, amor não é passageiro. Amor cresce e fica. Amor cria raízes e faz cicatrizes em você. Amor mora contigo. Amar é quando você percebe que pode ser feliz ao lado daquela pessoa. É quando você sente que nunca esteve em paz na vida. É quando você descobre todos os defeitos do mundo e mesmo assim aceita-os, ama-os. Não importa com qual idade se tenha amado, mas se realmente for amor, você irá se lembrar para sempre. O amor pela pessoa nunca passará, já a paixão sim. Você pode amar uma pessoa e ser apaixonada por outra, porém, talvez você se lembre da pessoa que um dia se apaixonou, mas garanto que nunca esquecerá a de quem amou, ou melhor ainda ama. Porque se é amor, ele nunca morre.

Escrever.

Bateu um desespero. Agitação. Inquietação. Vontade incontrolável de me enfiar de baixo do cobertor e esperar tudo isso passar. Mas é normal, eu sei que passa. Ás vezes me bate esse desespero, essa dor no peito. É como se eu estivesse afogando. Uma vontade de fugir. Um medo terrível. Sinceramente acho que sou louca, pois não sei dizer o que é isso que sinto.
Ás vezes me bate um desespero da vida. Como se eu estivesse fazendo tudo errado. Ás vezes me dá tristeza. É como se e quisesse pular algumas partes. Como se eu quisesse ficar invisível. Como se eu quisesse voltar para o meu porto seguro. Na verdade tenho medo. O medo me assusta. Ter medo me dá calafrios. E aos poucos quando vou  admitindo, meu coração se acalma. Minha mente se aqueta. Mas mesmo assim, escrevendo, consigo sentir uma pontada de desespero na boca de meu estômago. E tenho que lutar bastante para ela não tomar conta de mim novamente, que nem alguns segundos atrás. O problema é que pensar em coisas boas não ajuda em nada. Nem pensar em você, ou em músicas, ou em livros, ou em meus ídolos. E por isso, entro em desespero mais ainda. E a única coisa que acalma meu coração, é escrevendo. Organizando minhas ideias e pensamentos. Organizando em parágrafos e transpondo meus sentimentos em palavras. Ás vezes, quando bate esse desespero, chego a pensar que é justamento por estar pensando. Acredito que estou tão a mil, que meus pensamentos se colidem um com o outro, e eu entro em pane. Acredito que muitas coisas desorganizadas formam uma bagunça que transmite ideias erradas. Por isso ás vezes tenho essas crises. E o único jeito que encontro para me livrar delas é escrevendo. Transcrevendo minha alma para o papel.
Pronto. Assim está bem melhor.
Escrevendo está melhor. Escrevendo está a calma.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Expectativas.

Nossas ideias veem com uma rapidez inimaginária e se demorarmos um segundo a mais elas vão embora. Mas a questão é que fantasiamos demais, e que com a fantasia, começamos a criar expectativas. Expectativas que nossos sonhos, nossas fantasias se tornem realidade, porém é muito decepcionante quando alguém ou algo não correspondem a elas.
Ficamos tristes, chateados, e na maioria das vezes tentamos deixar passar, deixar do jeito que está e aceitar e nos contentar com o que temos, pois pelo menos temos.
Mas a questão é que tem que ser assim mesmo, a questão é essa. Fantasiamos tanto ao ponto de deixar o mundo real de lado só para viver no nosso mundo perfeito que correspondem a todas as nossas expectativas.
Mas agora eu te pergunto, que graça teria se tudo fosse do jeito que sempre sonhamos? Nenhum desafio existiria e possivelmente a vida seria monótona. A graça de tudo aqui fora é errar. A graça das pessoas é tentar achar alguém que corresponda as suas expectativas, mesmo que no final você descubra que quem realmente estava procurando era alguém totalmente oposto do que imaginara. Que graça teria se a vida fosse simples? Que graça teria se a vida correspondesse a nossas expectativas? O legal da vida é o não saber. O legal da vida é imaginar. E é por isso que os sonhos são só sonhos, porque sinceramente não teria graça se fosse tudo tão simples.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Fãs de TVD!!

O dia mais aguardado por todos os fãs de The Vampire Diaries finalmente chegou!
Neste dia 3 de outubro foi ao ar o primeiro episódio da quinta temporada de TVD, juntamente com o mais aguardado primeiro episódio de The Originals!
Infelizmente eu não tenho o canal que passa essas duas series, então não posso contar para vocês o que achei, pois estou muuito ansiosa para assistir.
Mas com dor no coração vou ter de esperar até sábado, que possivelmente sairá na internet legendado.
Não vejo a hora de ver os olhos azuis do meu marido, os beijos Delena e as maldades de Silas, sem contar em ver o melhor vampiro de todos os tempos, Klaus, na sua cidade, armando um plano para rouba-la, e ainda por cima cuidando de seu bebê!

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Andarilha.

E aquela vontade de sair por ai sem rumo? De andar apenas com a roupa do corpo e só parar quando suas pernas não aguentarem dar nem mais um passo. Quando o que está ao nosso redor vira chato e monótono mesmo sendo novidade. Ou quando você já não consegue ouvir nem mais uma palavra dos tantos assuntos repetidos? Quando qualquer coisa é motivo suficiente para se aborrecer ou ficar brava. A melhor opção nessas horas é se afastar. Mesmo querendo fugir, não fuja. Só se afaste, porque mesmo fugindo, sentirá saudade de casa, sentira saudade das conversas monótonas e chatas, irá preferir o seu sofá duro e surrado, sendo dividido por 5 pessoas, do que a imensa areia da praia, sendo dividida por milhares de estranhos. Mesmo podendo fugir, mesmo querendo fugir, acho que não fugiria. Sentiria saudade não só da minha família e amigos, mas sentiria saudade da minha chata e velha vida monótona. Sentiria saudade do amor que eu respirava, do que onde a vida só lhe oferecerá porrada. Mesmo resmungando, mesmo odiando, eu não trocaria por nada esta vida rodeada de pessoas que sentiriam a minha falta, para viver uma vida onde não tivesse um lugar para poder chamar de lar.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Bolsas de estudos.

Muitas pessoas que não tem condições de pagar um escola boa, recorrem a bolsa de estudos.
Não querendo desmerecer as escolas públicas, mas convenhamos que algumas o ensino não é tão bom quanto o de uma particular, pelo menos na região onde eu moro.
Diferente do que muitas pessoas acreditam, bolsa de estudos existem para praticamente todas as series do ensino fundamental, porém não é todas as escolas que oferecem bolsas.
Como por exemplo, eu e meus amigos não temos condições de pagar uma escola particular, principalmente no ensino médio, pois é mais caro, então estamos tentando bolsas de estudos em muitas escolas.
 Pessoas de descendência negra, ou que vieram de escolas públicas tem mais direitos a bolsa de estudos.
Uma coisa importante a se fazer, é se inscrever em todas, TODAS, as escolas que você acha boa e que oferecem bolsas, pois se não conseguir em uma, terá garantia da outra. Uma coisa que não se deve fazer também, é esperar sair o resultado de uma escola para correr atrás de outra, porque na maioria delas, as provas são todas próximas, algumas no mesmo mês e os resultados demoram para sair, então vá atrás e tente Todas.
Mas pelo amor de Deus, não vá sem estudar. Pegue outras provas, ou gabaritos de outros anos do colégio que cursará e estude, nem que seja uma hora, mas tente resolver, chegar aos resultados e acertar as respostas. Devo-lhe alertar, que a maioria das provas de matemáticas são difíceis, então estude, para ter um bom resultado, pois sua porcentagem de bolsa é em cima de quantas questões você acerta.
Mas fora isso, provas para bolsas de estudos não é um bicho de sete cabeças, só se prepare, e na hora tente relaxar o máximo e não ligue para o tempo, só se concentre em sua prova, pois terá em média - dependendo da escola e ano que está cursando - 4 horas para fazer a prova.
Mas vale lembrar, que o mais difícil não é conseguir uma boa nota, mas sim conseguir se manter na escola. Pois bolsista tem que correr atrás e sempre ficar na média, se não ele perde a bolsa.
Mas mesmo assim, desejo-te uma boa prova e bons estudos.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Piercing!

Quando falamos de pessoas com piercing, logo imaginamos pessoas super estilosas e bonitas, não é?
E acho que por essa ideia de estilo que um piercing transmite que muitas pessoas querem tê-lo.
Porém não é tão simples assim ter um piercing. Não é só ir na loja e furar e pronto, você tem que tomar algumas precauções. Como por exemplo, o primeiro a se fazer é pedir autorização para os pais, principalmente se você for de menor, pois se não tiver um responsável você não consegue coloca-lo. A segunda coisa a se fazer é procurar um lugar confiável para fazer o furo. Meu concelho, é que se você morar em São Paulo, ir na galeria do rock, pois lá é barato e de confiança. E a última coisa mas não menos importante é seguir a dieta, dependendo de onde se coloca o piercing, como na boca, no septo, no nariz e em outros lugares, você deve seguir uma dieta e cortar alguns alimentos como carne de porco, chocolate, até o furo cicatrizar, pois se não corre risco de infeccionar.
Mas o lado positivo do piercing é que passa um ar de moderno, e dá super estilo! Então seja forte, aguente a dor e coloque um!






terça-feira, 10 de setembro de 2013

Pronto, acabou! Agora, quem quiser que eu poste algum personagem é só falar!

Rosemarie ou Rose



Espécie: Vampira
Status: Morta
Atriz: Lauren Cohan

Isobel Flemming



Espécie: Vampira
Status: Morta
Atriz: Mia Kirshner

Annabelle ou Anna



Espécie: Vampira
Status: Morta
Atriz: Malese Jow

Pearl



Espécie: Vampira
Status: Morta
Atriz: Kelly Hu

Lexi Branson



Espécie: Vampira
Status: Morta
Atriz: Arielle Kebbel

John Gilbert



Espécie: Humano
Status: Morto
Ator: David Anders

Liz Forbes



Espécie: Humana
Status: Viva
Atriz: Marguerite MacIntyre

Emily Bennett



Espécie: Bruxa
Status: Morta
Atriz: Bianca Lawson

Mason Lockwood



Espécie: Lobisomem
Status: Morto
Ator: Taylor Kinney

Sheila Bennett



Espécie: Bruxa
Status: Morta
Atriz: Jasmine Guy

Richard Lockwood



Espécie: Humano
Status: Morto
Ator: Ric Reitz

Carol Lockwood



Espécie: Humana
Status: Morta
Atriz: Susan Walters

Meredith Fell



Espécie: Humana
Status: Viva, porém sumiu da serie.
Atriz: Torrey DeVitto

Jenna Sommers

 

Espécie: Transformada em vampira no dia de sua morte.
Status: Morta
Atriz: Sara Canning

Vicki Donovan



Espécie: Vampira
Status: Morta
Atriz: Kayla Noelle Ewell

Mikael Mikaelson



Espécie: Vampiro
Status: Morto
Ator: Sebastian Roché

Esther Mikaelson



Espécie: Bruxa
Status: Morta
Atriz: Alice Evans

Finn Mikaelson



Espécie: Vampiro
Status: Morto
Ator: Casper Zafer

Kol Mikaelson



Espécie: Vampiro
Status: Morto
Ator: Nathaniel Buzolic

Elijah Mikaelson



Espécie: Vampiro
Status: Vivo
Ator: Daniel Gillies

Rebekah Mikaelson



Espécie: Vampira
Status: Viva
Atriz: Claire Holt

Niklaus Mikaelson ou Klaus



Espécie: Hibrido
Status: Vivo
Ator: Joseph Morgan

Alaric Saltzman



Espécie: Humano
Status: Morto
Ator: Matt Davis

Tyler Lockwood



Espécie: Lobisomem
Status: Vivo
Ator: Michael Trevino

Jeremy Gilbert



Espécie: Humano.
Status: Ressuscitados dos mortos. Vivo
Ator: Steven Mcqueen

Matt Donovan



Espécie: Humano
Status: Vivo
Ator: Zach Roerig

Caroline Forbes



Espécie: Vampira
Status: Viva
Atriz: Candice Accola

Bonnie Bennett



Espécie: Bruxa
Status: Morta
Atriz: Katerina Graham

Katherine Pierce ou Katherine Petrova



Espécie: Vampira, mas no último episódio ela se tornou humana. Então, espécie: Humana
Status: Viva
Atriz: Nina Dobrev

Stefan Salvatore



Espécie: Vampiro
Status: Vivo
Ator: Paul Wesley

Damon Salvatore



Espécie: Vampiro
Status: Vivo
Ator: Ian Somerhalder

Elena Gilbert



Espécie: Vampira
Status: Viva
Atriz: Nina Dobrev

4 anos de The Vampire Diaries!

Parabéns Parabéns!
Hoje, dia 10 de setembro, TVD completa 4 anos!
Quatro anos de pura perfeição, vampirismo, sangue, triângulo amoroso, bruxaria, lobisomens, segredos, lendas e mistérios. Quatro anos de momentos inesquecíveis e pessoas de tirar o fôlego.
Mal posso acreditar que minha serie favorita existe a tanto tempo! Que a 4 anos vem encantando pessoas do mundo inteiro.
Só temos que parabenizar todos os diretores e atores incríveis, capaz de alegrar nossos dias com 45 minutos de pura perfeição.
Algumas fotos do nosso lindo cast |
                                                    v










domingo, 8 de setembro de 2013

Gostaria de fazer uma observação, no último texto eu disse que só haviam dois livros da serie "As peças infernais" porém existe sim um terceiro livro, chamado: "Princesa mecânica" mas ele ainda não foi lançado no Brasil.

Cidade dos ossos.

Juro que quando fui assistir no cinema não botei fé. Eu queria ter assistido Percy Jackson, porém não tinha mais sessão.
MASS... quando assisti fiquei encantada, maravilhada. O filme era ótimo, tudo que você pode querer em um filme só; aventuras, ação, ficção, lutas, amor, mistério e conflitos familiares ligados ao mal.
Foi um dos melhores filmes que eu assisti esse ano. Ele conseguiu me deixar intrigada e totalmente ligada a ele. Foi incrível.
Por isso, não via a hora de comprar o livro. E hoje eu comprei-o. Estou tão ansiosa para lê-lo que talvez nem consiga fazer isso hoje.
Bom, antes de saber deste filme/serie, eu havia lido o primeiro volume da serie "As peças infernais", que é "Anjo mecânico". Esta serie é da mesma autora. É um mundo antes de "Os instrumentos mortais" e tem basicamente o mesmo conceito, o mesmo núcleo, como por exemplo é uma história de caçadores de sombras, porém as histórias e os personagens são diferentes. E além disso "As peças infernais" só tem até o segundo livro, por enquanto, e em compensação a outra serie, "Os instrumentos mortais", já foram lançados todos.
Mas a questão é que eu já sabia como funcionava todas aquelas regras e o que eram caçadores de sombras, mas mesmo assim eu não deixei de me surpreender do começo ao fim.
E por achar tão bom o filme, pensei que ele mereceria um texto.
Eu supeerrr recomendo este filme.
Irei ler o livro, e depois falo para vocês o que achei.

domingo, 1 de setembro de 2013

Só gostaria de dizer que todos os textos, todos os quotes, e todas as frases são de minha autoria. E se for usar em algum lugar, por favor colocar créditos de: Beh Moraes.

Obrigada(:

Espalhe amorr

“Espalhe amor.
Em vez de espalhar indiferença pelos outros, espalhe amor.
Espalhe amor.
Sem querer nada em troca, só a esperança de fazer alguém feliz. Espalhe gestos de carinho, palavras confortáveis e sorrisos sinceros. Se não pode fazer o seu dia feliz, faça o de outra pessoa.
Espalhe amor. 
É puro, é simples e verdadeiro.”

Sinto falta de algo que me falta.

Fico me perguntando se alguém lê essa droga do meu blog.

Seilá. Sei lá.

Ás vezes achamos que nossos melhores amigos são irmãos, ou ás vezes achamos que nossos irmãos são melhores amigos.
Acreditava muito nisso, para dizer a verdade ainda acredito, só estou com o coração ferido.
Chega um momento em que você se vê sozinho. Sozinho como sempre esteve.
Porém o silêncio é desesperador, a angústia é crescente.
Não tenho palavras para dizer o quanto é ruim, a não ser citar momentos. Porém não irie me expor tanto assim.
Só espero que você não tenha passado por isso, e que nem passe.
Pois você não faz ideia do quanto é ruim se sentir assim.
Até mesmo para uma ariana, signo que lida bem com a solidão.
Bom, pelo visto, nada mais faz sentido. É a confusão e a sensação de abandono.
Só espero que passe, e tudo volte ao normal.
Vai passar, eu sei.
Tudo passa, tudo aquilo passou.
Só tenho que esperar.

Tô chateada):

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

O Anjo. - Capítulo 3

No dia seguinte meu psicológico estava abalado. Ou eu estava começando a ficar louca, ou eu já era louca. Realmente não sabia o que estava acontecendo, e porque estava tendo aquelas alucinações. Para falar a verdade, nem sabia se eram realmente alucinações, elas pareciam tão reais...
Mas não importava se aquele menino, anjo, corvo, ou até mesmo demônio era real. O que realmente importava era o porque daquilo tudo. Jamais diria isso a alguém, pois diriam que eu estava louca, me internariam ou me mandariam visitar um psicologo, e eu não faria isso. Decidi descobrir por mim mesma. Só não sabia por onde começar.

Eu não estava em condições para ir a escola. Estava enjoada, e tudo me distraia, então mamãe me deixou faltar. O único problema de faltar é que eu ficaria sozinha. Sozinha. E tinha medo de ver aquilo/ele de novo, e se visse sinceramente não sabia o que seria capaz de fazer.

Fiquei a tarde inteira sentada no sofá assistindo televisão, até que fiquei com fome e decidi pegar algo para comer. Então levantei-me do sofá e fui em direção a cozinha.
Tinha acabado de preparar um sanduíche quando ouvi a campainha tocar. Pensei que talvez fosse a vizinha, ou até mesmo o carteiro, então larguei o sanduíche e fui atender a porta. Enquanto caminhava em direção a porta a campainha tocava mais duas vezes. Até que por fim parou quando encostei na maçaneta. Girei-a. E meu coração parou, meu sangue congelou, e eu não conseguia me mover, assim como as palavras que não saiam de meus lábios. Eu pensei que desmaiaria. Não podia acreditar em quem estava na minha porta.
Era ele.
Era aquela coisa.
Ele simplesmente deu um largo sorriso, enquanto eu sentia minhas pernas fraquejarem de medo.
Senti que ia desmaiar novamente, só que desta vez, eu realmente cai. Porém não senti o baque do chão, apenas senti mãos quentes e macias ao meu redor, e quando abri os olhos eu estava no sofá, e ele estava de pé ao lado da estante olhando preocupado para mim.
- Você está bem? - ele pergunto preocupado, com uma voz angelical. Me lembrava veludo.
Agachei-me no sofá rapidamente, na defensiva. Minha respiração estava ofegante. Eu sairia correndo, mais tinha medo de minhas pernas fraquejarem novamente.
- Desculpe-me, como fui rude. Eu não me apresentei. Meu nome é Elijah. - ele disse se aproximando e estendendo a mão, para me cumprimentar
Olhei para a mão dele, e fechei os olhos na esperança de acordar.
Aquilo não podia ser verdade! Nada daquilo! Eu estava ficando louca! Com certeza estava! Ou talvez fosse só um sonho, então tentei me concentrar na minha própria respiração, para poder acordar, e tudo voltar ao normal.
- Tudo bem. Já vi que você é tímida, mas não entendi essa daí de fechar os olhos não. É meditação? - uma voz calorosa e de veludo disse.
Abri os olhos frustada.
- Por que você não vai embora? Você é só um sonho, uma alucinação, então por que torno a vê-lo quando não quero? - perguntei.
- Talvez você queira me ver. Afinal estou aqui. - ele tombou a cabeça de lado e deu um sorriso maroto.
- Estou ficando louca! Só pode! - disse gritando.
- Ótimo! Já passamos da fase do medo. - ele disse rindo.
- Cala a boca! - eu gritei.
- Ei Florence, calma. - ele disse se sentindo ofendido.
- Por que você ainda está aqui? Por que meu pesadelo insiste em me atormentar?
- Por que talvez eu não seja um pesadelo, nem alucinação. - ele sussurou. - Talvez eu realmente exista. Por que para você é tão difícil de aceitar isso?
- Você sabe meu nome! Você tem asa! Ou você é um anjo, ou um demônio. O que só prova novamente que é um sonho, ou pesadelo, tanto faz! - gritei novamente.
- Sim, eu tenho asa, mas se sou um anjo, ou... demônio, é você quem tem que descobrir. - ele sussurrou novamente.
- E porque diabos você está sussurrando? - gritei.
- Pelo simples fato de você estar gritando.
Levantei-me do sofá e olhei bem fundo para seus olhos.
- Por que você está aqui? - perguntei.
- Talvez porque você precise de mim, assim como eu preciso de você. Estou aqui porque você quer Florence.
- Eu não te quero aqui!
- Então porque estou aqui? Você foi a escolhida. Escolhida pois foi a única que quis que eu estivesse aqui com você. A escolhida escolhe o quer. Então se estou aqui é pelo simples fato de você querer. E agora, mesmo que diga que não quer mais, você quer, seu subconsciente sabe do que precisa e do que foi destina a fazer. Eu apareci na hora que você achou que estava pronta. Então estou aqui, apenas por você Florence.
Minha cabeça tinha dado um nó. Escolhida? Destinada? Da onde ele estava tirando isso?
- Esta vendo? Eu estou sem asas. E sabe por que? Por que você já sabe quem eu sou, se não soubesse o que vim fazer aqui, eu estaria com minhas asas à mostra, até você me reconhecer.
- Você é louco! - disse.
Porém ele realmente estava sem asas, não havia percebido isso. Ele era muito diferente sem elas, porém impossível se não reconhecer seus olhos. Seus olhos o entregavam.
- O que você quer de mim? - perguntei.
- O que VOCÊ quer de mim? - ele perguntou sedutoramente.
- Eu não sei. - confessei.
Ele se aproximou de mim, deixando apenas meio metro nos separando, e por algum motivo não tive medo, nem me distanciei.
Ele observou minha reação, e continuou se movendo graciosamente, até nossos narizes quase se tocarem.
Ele olhou em meus olhos, e pude ver meu reflexo refletido nos dele.
- Eu sou Elijah. - ele disse num sussurro caloroso. Sua voz era como melodia, doce, quente, e tranquila. Porém seu hálito era frio como inverno. - Eu sou Elijah, guardião da Cidade de Daenon.
Seus olhos me hipnotizaram, mas pude ver suas asas surgindo, se mostrando, aparecendo. Asas grandes, porém pretas. Asas de corvo.
Não tive medo, apenas fiquei olhando seus olhos, enquanto ele olhava os meus.
- Eu sou real, Florence. - ele disse, enquanto tocava meu rosto com a ponta de seus dedos.
Seu toque era tão delicado que fazia cócegas. Eu senti o calor do corpo dele emanando para o meu. Sentia uma energia estranha, uma conexão.
Ele se aproximou mais um pouco, e sussurrou em meu ouvido:
- Eu sou real.
- O que você é? - perguntei também num sussurro.
- Não sei, Florence, o que eu sou? - ele perguntou.
- Você é um anjo.
- Minhas asas parecem asas de anjos? - ele perguntou num tom ameaçador.
- Não. - respondi
- Com o que elas se parecem? - ele sorriu sombrio.
- Asas de corvo. - ele estava me assustando, mas ao mesmo tempo me fascinando. Não conseguia decidir o que ele era.
Ele riu.
- Você sabe o que significa Daenon? - ele perguntou.
- Não.
- Daenon é latim. Sabe o que significa?
Fiquei imóvel, sem fala, tentando entender o porque da palavra daenon. Ele havia dito que era guardião daquela cidade. Mas que sentido fazia?
- Daenon significa demônio. - ele sorriu. - Florence, eu sou guardião da Cidade do Demônio.
Agora ele parecia sombrio, até ameaçador.
Eu estava com medo, com muito medo.
- Mas tudo bem. Não posso fazer nada de ruim à você. Não posso e não vou.
- Você é um demônio? - perguntei aterrorizada.
- Talvez.
Ele estava assustador. Com um sorriso sombrio, parecia estar louco. Me dava medo, me deixava aterrorizada, mas ao mesmo tempo me fascinava. Eu não conseguia me decidir o que ele era. Talvez fosse um anjo, ou talvez fosse pior que isso. Ele era estranho, familiar, um sonho, surreal, irreal, ele era um menino com asas. Asas de corvo. Negras como a noite. Porém seus olhos eram tão claros como o dia. Conseguia ver pureza nele, mas seus gesto e palavras não era puras, assim como suas asas, que representavam algo assustador.
Não conseguia saber, que tipo de anjo ele era, que tipo que anjo ele seria.

- Continua ...

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Dia mundial da fotografia.

Pois é galera, hoje é dia mundial da fotografia. E gostaria de acima de tudo dar os parabéns a todos os fotógrafos profissionais, e não profissionais que existem no mundo, e que enche nossa vida de imagem.
Então, fazendo jus ao dia, vou postar alguma fotos para vocês.
Feliz dia da fotografia(:














sábado, 10 de agosto de 2013

Dia dos pais.

É galera, o dia dos pais está chegando, e junto com ele, a seguinte pergunta: O que dar de presente para meu pai?
Pois bem, aqui vai uma lista de sugestões.

  • Uma camiseta, ou camisa social. Um pouco clichê, mas é a melhor.
  • Um sapatênis, pois os homens adoram.
  • Uma calça, ou uma bermuda.
  • Se seu pai gosta de ler, dê um bom livro.
  • Se seu pai ouve música, dê um CD.
  • Alguns homens gostam de se cuidar, então seria uma boa dar um creme, porém se seu pai não usa, seria legal dar um perfume, ou um pós-barba, ou um desodorante, ou um gel. Ou um kit com todos eles. Um lugar legal para se comprar são lojas de cosméticos, algumas têm kits prontos, ou você pode monta-lo.
  • Uma ideia legal também, é dar um vinho, ou uma bebida, e melhor ainda se ele tiver uma coleção.
  • Um daqueles carros em miniaturas.
  • Um chaveiro
  • Uma caixa para guardar objetos. Você mesmo pode comprar e personalizar.
  • Uma caneca.
  • E o melhor presente de todos; uma capa de super herói.


Espero ter ajudado com essa pequena listinha.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Caminhos cruzados. - Capítulo 1

Era um dia normal. Eu estava com minhas roupas velhas, como de costume, e resolvi ir de skate até a sorveteria. Sim, eu estava sozinha. Para falar a verdade sempre gostei da solidão. Não da solidão em si, mas do fato de estar só, acho poético, acho digno, acho interessante, misterioso.
Estava remando no meu skate, quando ouço alguém gritando:
- Ei cuidado!
E nisso, só senti algo me atingindo. Eu fui para um lado, meu celular para o outro e meu skate tinha ido parar longe. Em cima de mim estava uma bicicleta, e um menino caído logo ao meu lado. Olhei para ele com cara feia.
- Meu Deus! Você é cego? O que diabos foi isso? - perguntei estérica.
- Desculpe, desculpe, desculpe mesmo, foi sem querer. - ele disse.
- Sem querer? Como podê ser sem querer? Olha o tamanho desta calçada! - respondi-o gritando.
- Desculpa ta? Eu me distraí, e quando fui ver você estava na minha frente. - ele disse na defensiva.
- Ah, claro, agora a culpa é minha! Eu que apareci do nada só para poder cair! - disse irônica.
- Mas a culpa não foi só minha, se você não estivesse distraída também, teria desviado. - ele disse.
Dei uma risadinha irônica, e olhei nos seus olhos.
- Que cara de pau você. E pra começo de conversa VOCÊ invadiu meu caminho, não eu invadi o seu!
- Eu não cruzei seu caminho! Você que anda por ai como se fosse dona da calçada!
- Desculpa senhor correto, mas se você soubesse andar RETO não teria me atropelado!
- Eu ando RETO! E eu já pedi desculpas por isso.
- Ok, senhor reto, correto, que anda em zigue-zague, eu não aceito suas desculpas!
- Mas o que? - ele disse rindo.
- Você foi um estúpido, a culpa é sua, estou com raiva e não aceito suas desculpas, você que morra atropelado por um carro enquanto estiver ando em zigue-zague no meio da rua, ou quem sabe EU mesma te atropelo!
- Mas que marrenta você! - ele disse bravo.
Peguei meu celular e conferi os danos, absolutamente nenhum. Gostava dele por conta disso, além de ser moderno era duro na queda. Acho que já caiu tanto que se acostumou a como não se ferir. Mas sorte do garoto que meu celular estava inteiro, se não eu faria ele comprar outro, ou roubaria sua bicicleta, o que eu estivesse afim.
Guardei meu celular no bolso e fui direto pegar meu skate.
Uma parte eu tinha achado, mas a outra, não estava por aqui.
Uma parte?
Uma parte!
Meu skate tinha se quebrado no meio, assim como meu coração.
Eu tinha ralado muito para conseguir dinheiro para compra-lo e agora ele estava destruído! Ele era o meu único plano de fuga, a minha única desculpa para me desligar um pouquinho do mundo e entrar em um universo paralelo, e agora, esse meu portal estava destruído, em dois pedaços, repartido bem ao meio. Meu mundo tinha perdido a cor, e eu estava com vontade de chorar. Uma lágrima escorreu pelo meu rosto, até que eu me lembrei por quê meu skate estava destruído.
O sangue subiu, a vontade de chorar havia passado, e a única coisa que eu sentia era raiva! Muita raiva! Estava com vontade de pegar o meu skate e tacar na cabeça daquele infeliz!
- Ah Meu Deus! - disse devagar, me virando para ele.
Ele arregalou os olhos e fez cara de quem se desculpava.
- OLHA O QUE VOCÊ FEZ! SEU INFELIZ! VOCÊ DESTRUIU MINHA VIDA! VOCÊ DESTRUIU MEU SKATE! VOCÊ TEM IDEIA DO QUE ISSO SIGNIFICA? VOCÊ TEM IDEIA DO QUANTO EU RALEI PARA TÊ-LO? - eu gritava, estava perdendo o controle.
Ele segurava a outra parte do meu skate. Eu arranquei da mão do garoto, e tentei conserta-lo, mas já era. Ele tinha morrido, meu skate estava morto. Comecei a chorar desesperadamente. Não sabia o que podia fazer nem o que ia fazer. Eu só ajoelhei na calçada, enquanto lágrimas caiam sobre as duas metades do meu skate.
- Sinto muito, sinto muito mesmo. - ele disse.
- Sente muito? - eu perguntei calma. - Você não faz a miníma ideia do que fez. - olhei para ele. -Você não faz a miníma ideia do que aconteceu, e tenho certeza que não dá a miníma se meu skate está destroçado ou não.
- Não era minha intenção.
- Eu sei que não. - eu o interrompi. - Nunca é a intenção de ninguém! Mas quer saber? Foda-se, meu skate está destruído, e já era, não há nada que eu ou você possa fazer. Agora será só eu. Só eu e meu skate destroçado. - e recomecei a chorar.
- Sinto muito. - ele disse me abraçando. - Eu posso comprar outro.
Afastei-o de mim, agora com raiva.
- Comprar outro? Não! Não cara, você não entende! Não é questão do SKATE, mas a questão é o quanto eu batalhei para consegui-lo. A questão aqui é o emprego que eu arrumei, é todas as horas extras, são todas as festas que eu perdi, são todas as roupas que eu deixei de comprar, todos os luxos que eu não me permiti, só para conseguir a droga do dinheiro para compra-lo. A questão é essa. A questão é que eu fiz tudo isso por nada, para depois um idiota metido a besta quebra-lo no meio, e ainda me oferecer para comprar outro!
Ele ficou sem palavras, apenas me olhava confuso.
- E quer saber? Felicidade não se compra e outro skate para mim também não. - e nisso me levantei e saí andando, quer dizer, mancando, porque tinha um machucado muito feio na minha perna.
Atravessei a rua, e nisso ele me gritou.
- Ei espere. - disse vindo atrás de mim. - Espere! - ele me alcançou e segurou em meu braço.
- O que você quer? Já não fez estragos suficientes em mim? - perguntei puxando meu braço, mas ele forte demais.
- Sabe, acho que começamos com o pé esquerdo. - ele disse me soltando e oferendo-me a mão. - Sinto muito pelo que houve com você e com seu skate, desculpe se fui rude, além do mais tentando comprar outro. - ele franziu o cenho. - Realmente sinto muito. E a propósito me chamo Noah Calliem.
Olhei bem para a mão dele e depois para ser rosto e por fim disse:
- Bom saber seu nome, assim posso te denunciar por TENTATIVA DE HOMICÍDIO! - eu gritei, e sai andando, dando as costas para o menino metido de bicicleta, o tal de Noah.
Pensei no significado de seu nome.
Noah: um nome ligado a religião, pode-se dizer até religioso, alguns dos significados são conforto, descanso, ou até movimento, vida longa ou aquele que vive muito. Mas pode-se acreditar que também signifique trêmulo ou cambaleante.
Achei que os dois últimos significados faziam mais jus a aquele Noah.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Manifestações.

Tudo começou com o aumento da passagem de ônibus.
O povo estava/está cansado de aguentar corrupções e serviços precários. O povo brasileiro cansou de ser trouxa. Cansou de permanecer calado e aguentar todo o tipo de falta de dignidade dos políticos. O povo brasileiro finalmente se manifestou por toda a corrupção e todo o roubo que acontece diante de seus olhos. O povo brasileiro acordou, se levantou e agora está falando. Mostrando o poder que nós temos. Estamos indo as ruas para mostrar para esse bando de políticos safados, que quem manda no Brasil somos nós!
O aumento do preço da passagem que antes era 3 reais, agora teve um aumento de 0,20 centavos. E isso foi a gota d´água. Todos esses brasileiros, todas essas pessoas honestas que estão na rua, estão lutando por um país melhor. Não é só o preço da passagem que está em jogo. Todas aquelas pessoas estão na rua lutando por melhor educação, melhores hospitais, sem corrupção, preço da passagem, entre todos os outros problemas que nosso país tem.
A maioria daquelas pessoas estão fazendo uma manifestação PACÍFICA, porém tem aqueles que praticam
o vandalismo. Mas são realmente a minoria. A televisão está distorcendo tudo o que realmente acontece.
Se você está contra essa manifestação, acho melhor você pensar mais um pouco, porque se nós não fizermos nada, esse país vai ficar na merda, e quem vai sofrer as consequências somos nós! É você! Esses jovens que estão lá na rua, levando bala de borracha na cara, spray de pimenta e gás são o futuro na nação! O futuro da minha, da sua e da nossa nação. Eles estão lutando por um país melhor. Eles estão finalmente contestando todos os políticos ladrões que nós mesmos colocamos para governar o Brasil. Eles finalmente estão tomando a iniciativa que tinha que ter sido tomada a muito tempo antes. Esses jovens tem coragem. Não tem medo de políticos. Eles estão lá lutando por seus direitos, por nossos direitos! Eles estão criando vozes, para dar um país melhor pra eles, pra mim, pra você.
Eles foram nas ruas para serem ouvidos. Eles estão lá até agora para todos saberem que eles não estão brincando. Que eles não são mais bobos e não vão aturar mais toda essa sacanagem. Então meu bem, eu realmente espero que os políticos tomem consciência.
Nem que isso vire uma revolução, mas que seja feito tudo ao nosso alcance para um país melhor para nós, e para a futura geração.
Pois é como Renato Russo disse "Nós somos o futuro da nação (...) Geração Coca-Cola" E agora, a geração coca-cola acordou. Agora o Brasil acordou.
Vamo que vamo! Vamos mudar essa história do nosso país!

- Beh Moraes

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Livros. Recomendação da semana: A maldição do tigre.


A maldição do tigre é o primeiro livro da saga escrita pela autora Colleen Houck. A saga tem ao todo quatro livros, cujo nomes são; A maldição do tigre, O resgate do tigre, A viagem e O resgate do tigre.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

O Anjo. - Capítulo 2

Amanheceu. E eu estava muito abalada por conta de meus sonhos. Lembro-me que o primeiro, eu acordei gritando, pois sonhara que um corvo me perseguia. No segundo, sonhei que estava perdida e encontrava um… anjo?
Aquilo tudo não fazia o menor sentido, e a cada minuto eu ficava mais intrigada. Eu sempre acreditei que os sonhos eram a vontade da alma, porém minha alma não pediria para ser seguida por um corvo, muito menos encontrar um garoto com asas. Minha mãe dizia que eu tinha uma imaginação muito forte. Então talvez aquilo seja minha mente ou minha imaginação brincando com a minha sanidade.
Embora não conseguisse parar de pensar nisso, meu dia seguiu normal. Porém quando estava voltando para casa, algo estranho aconteceu. Eu estava a dois quarteirões de casa, e a rua estava praticamente deserta. Eu andava distraída, quando ouvi um barulho. Um barulho de asas. Olhei ao redor e não vi absolutamente nada, então acelerei o passo. Ouvi alguém sussurrar algo incompreensível, e me dei conta que tinha alguém do outro lado da rua. Virei a cabeça, sem parar de andar, e percebi que era ele. O menino do meu sonho. O menino com olhos verdes. O menino com asas de corvo. O suposto anjo.
Meu coração foi na boca. Paralisei. Fiquei imóvel, sem me mexer. Minhas mãos suavam e minha pulsação estava acelerada de uma forma que pensei que não fosse possível. Minha respiração ficou ofegante, eu queria gritar, mas voz nenhuma saía dos meu lábios. Então fechei bem os olhos e contei até 10, na esperança de ser apenas mais um sonho. Na esperança que minha imaginação estivesse só brincando com minha sanidade, novamente. E quando tornei a abri-los, o anjo ainda estava lá, olhando para mim, com um ar de divertimento. Ele deu alguns passos para frente, sem tirar os olhos de mim, e percebi que seu andar era gracioso. Ele havia parado no meio da rua, e agora seus lábios formavam um sorriso largo e malicioso, e em uma fração de segundos um ônibus o atropelou.
Eu gritei, e sai correndo em direção ao ônibus, porém não havia ninguém. Nenhum corpo, nem rastro de atropelamento, ou do anjo. O motorista me olhou confuso e perguntou se eu estava bem. Fiz que sim com a cabeça e sai correndo.
Eu estava muito assustada, e só parei de correr quando cheguei em casa. Tranquei todas as portas e fechei todas as janelas. Infelizmente minha mãe não estava em casa. Subi para meu quarto. Fiquei uma hora jogada na cama, tentando entender o que tinha acabado de acontecer. Sem explicação nenhuma, resolvi desenhar ele. Desenhar para não esquecer como era a face da perfeição. Como era a face do terror.

- Continua …


segunda-feira, 10 de junho de 2013

Gostaram gente do primeiro capítulo do " O Anjo " ?

O Anjo. Capítulo 1.

Eu acordei gritando. Estava suada, assustada e com medo, meu coração batia muito forte e minha respiração estava ofegante. Esfreguei bem os olhos e me concentrei em minha respiração, que aos poucos foi se estabilizando. Estava de noite, e a única luz que iluminava meu quarto era a da lua. Olhei ao redor, e tudo estava no lugar, do jeitinho que eu deixara, então relaxei, deitei de novo fechei os olhos e aos poucos o sono veio e eu sonhei de novo, mas desta vez com uma coisa diferente.
Sonhei que estava em um bosque, um bosque com o tom de melancolia, com cores escuras e acinzentadas. Estava de dia, e eu estava descalça. Caminhei lentamente entre as árvores, não sabia direito onde estava indo, minha intuição estava me guiando. Descobri que as árvores tinham espinhos, quando encostei em uma delas e furei minha mão, olhei ao redor e descobri que o bosque todo era de espinhos, desde as folhas, os troncos, as flores, as pedras e até o solo. Olhei para traz e havia um rastro de sangue que parava em mim, rapidamente levantei meu pé, que agora estava sangrando, sangrando muito. Comecei a entrar em pânico, estava desesperada, então comecei a correr. A cada passo que eu dava meu pé latejava e eu sentia espinhos entrando neles, então corri mais rápido. Eu já não sabia se aquele bosque teria um fim, ou se aqueles espinhos sumiriam, mas mesmo assim continuei correndo, pois a única coisa que eu sabia era que eu não podia continuar ali. Então de repente eu cai, tropecei, em uma pedra, e quando me levantei, descobri que tinha saído do bosque, e agora estava em uma clareira. A clareira era pequena e de um mato seco e fino, pinicava a pele. Era sem cor, sem nenhuma flor, como se tudo estivesse morto. Olhei em volta e nada, sem nenhuma saída, sem nenhuma estrada. Um vento soprou, e fez com que meus cabelos caíssem em meus olhos, mas pude ver que tinha alguém no bosque, uma sombra escura, atrás de uma árvore, e quando tirei o cabelo do rosto, já não tinha mais ninguém. Outro vento soprou e dessa vez pude ver uma sombra se movimentar em uma velocidade inumana do meu lado esquerdo, depois do direito, depois na minha frente, fazendo o vento soprar. A sombra se movia muito rápido, e eu não conseguia saber o que era. Comecei a ficar assustada, não sabia o que fazer, tinha medo de me mover, mas mesmo assim tinha medo de continuar ali, parada. Até que por fim ela sumiu. O vento parou e a sombra sumiu. Olhei ao meu redor mais não tinha ninguém ali.
- Florence. - Uma voz suave, quente, como uma melodia, sussurrou em meus ouvidos. Sussurrou meu nome e pude sentir seu hálito frio em meu pescoço.
Me virei lentamente, e dei de cara um menino de par de olhos verdes e pele morena. Arregalei os olhos, mas não disse nada.
- Florence. - Ele repetiu meu nome tão suavemente, entre um suspiro, como se tivesse feliz em me encontrar, e logo em seguida abriu um sorriso de tirar o fôlego, com destes brancos como a neve.
Olhei para ele e vi que ele estava sem camisa, apenas com uma calça preta, estava descalço, assim como eu. Mas perdi o fôlego quando vi que o menino tinha assas. Assas pretas e enormes, quase de seu tamanho, - porém me lembravam assas de um corvo - saindo de suas costas. Entrei em pânico e comecei a correr em direção ao bosque, porém ele me alcançou e segurou meu braço, e assim que me virei, ele estava tão perto de mim, que nossos narizes quase se tocavam. Ele olhava no fundo dos meus olhos, e pude ver que ele lia minha alma. E aos poucos o medo foi passando. E aos poucos eu fui me hipnotizando pelos olhos verdes daquele menino com assas de corvo.


- Continua ...


Ahh, vai virar sim. A partir de agora só vou postar histórias e fotos. bjuus, vou escrever a primeira.

Que tal esse blog virar um blog de histórias?

Césio 137

Introdução
Césio 137. Este é o nome do maior acidente radioativo no Brasil, que aconteceu no dia 13 de setembro de 1987 em Goiânia, Goiás, fazendo milhares de vítimas. Acidente que se espalhou através de uma máquina encontrada em um instituto de radioterapia.


Césio 137
Um dos maiores acidentes com o isótopo Césio-137 teve início no dia 13 de setembro de 1987, em Goiânia, Goiás. O desastre fez centenas de vítimas, todas contaminadas através de radiações emitidas por uma única cápsula que continha césio-137.
No dia 13 de setembro de 1987 dois catadores de lixo encontraram uma máquina em um instituto de radioterapia que por hora encontrava-se abandonado. Neste aparelho estava acoplada uma cápsula que continha elemento radioativo (cloreto de césio-137) e que fora levado por estes dois catadores a fim de vender a maquina que era composta de metal e lhes renderiam dinheiro na venda em um ferro velho. O dono do estabelecimento era Devair Alves Ferreira que, ao desmontar a máquina, expôs ao ambiente 19,26 g de cloreto de césio-137 (CsCl), um pó branco parecido com o sal de cozinha que, no escuro, brilha com uma coloração azul.
Ele se encantou com o brilho azul emitido pela substância e resolveu exibir o achado a seus familiares, amigos e parte da vizinhança. Todos acreditavam estar diante de algo sobrenatural e alguns até levaram amostras para casa. A exibição do pó fluorescente decorreu quatro dias, e a área de risco aumentou, pois parte do equipamento de radioterapia também fora para outro ferro-velho, espalhando ainda mais o material radioativo.
Algumas horas após o contato com a substância, vítimas apareceram com os primeiros sintomas da contaminação (vômitos, náuseas, diarreia e tonturas). Um grande número de pessoas procurou hospitais e farmácias clamando dos mesmos sintomas. Como ninguém fazia ideia do que estava ocorrendo, tais enfermos foram medicados como portadores de uma doença contagiosa. Dias se passaram até que foi descoberta a possibilidade de se tratar de sintomas de uma Síndrome Aguda de Radiação.
 Somente no dia 29 de setembro de 1987, após a esposa do dono do ferro-velho ter levado parte da máquina de radioterapia até a sede da Vigilância Sanitária, é que foi possível identificar os sintomas como sendo de contaminação radioativa. Os médicos que receberam o equipamento solicitaram a presença de um físico nuclear para avaliar o acidente. O ocorrido foi informado ao chefe do Departamento de Instalações Nucleares, José Júlio Rosenthal, que se dirigiu no mesmo dia para Goiânia. A primeira medida tomada foi separar todas as roupas das pessoas expostas ao material radioativo e lavá-las com água e sabão para a descontaminação externa. Após esse procedimento, as pessoas tomaram um quelante denominado de “azul da Prússia”. Tal substância elimina os efeitos da radiação, fazendo com que as partículas de césio saiam do organismo através da urina e das fezes.
O trabalho de descontaminação dos locais atingidos não foi fácil. A retirada de todo o material contaminado com o césio-137 rendeu cerca de 6000 toneladas de lixo (roupas, utensílios, materiais de construção etc.). Tal lixo radioativo encontra-se confinado em 1.200 caixas, 2.900 tambores e 14 contêineres (revestidos com concreto e aço) em um depósito construído na cidade de Abadia de Goiás, que poderão ser abertos somente daqui a 180 anos.
Algum tempo depois algumas pessoas vieram a óbito, devido a não ter suportado a radiação liberada pelo material. Após o incidente cerca de 600 pessoas morreram, e até hoje, boa parte da população ainda necessita de tratamento para manter-se estável.
O acidente com Césio-137 foi o maior acidente radioativo do Brasil e o maior do mundo ocorrido fora das usinas nucleares.


Conclusão
Césio 137 foi o maior acidente radioativo no Brasil, onde aconteceu em Goiânia, Goiás. Após dois catadores de lixo encontrarem uma máquina no abandonado Instituto de radioterapia, eles resolveram vende-la para um ferro-velho, afim de ficar com o dinheiro. O dono do ferro-velho desmontou a máquina e encontrou o elemento químico. Encantado com a cor azulada dessa substância ele mostrou para familiares e amigos, e em dias, várias pessoas estavam contaminadas. As pessoas receberam uma espécie de remédio, porém muitas não sobreviveram. E até hoje as roupas e pertences contaminados estão guardados em caixas que só poderão ser abertas daqui 180 anos.